terça-feira, 15 de abril de 2014

E esse lindo sorriso compõe a minha alegria da noite...
Leitora simpática e graciosa lá de Santos/São Paulo, entrelaçando Meus Deixados aos dela!
Gratidão Cristina!


Não me abrevie, pois sou contraditória e vou acabar desmerecendo suas reticências...
Me faz logo exclamações, pois as interrogações me definem já em pontos finais e eu suponho que vírgulas são mais ponderadas quando se trata do meu humor ácido e doce, enfim, me dê logo parágrafos, que eu desenho em letras a verdade dos meus versos e assim deixamos as suposições de canto e falamos de poesia.
Abreviações ensurdece minhas prosas e cá pra nós, "um dedo" de prosa, vale estrofes e rimas, não pretendo encurtar o que eu posso estender em longas alegrias divididas no compasso dos meus dias!

-Simone Resende-


Pois é, tem quem faça das suas lágrimas um impulso, distração, solidão, mil julgamentos e no fim, toma pela mão, expulsa coração e bebe feito café das duas... Como obrigação de horário, fome destinada ao hábito.
Não choro seco, meu choro molha a fronha e lava o sal da minha dor. E é assim que amenizo o corpo, a mente e, obrigada, não preciso da sua compaixão, tenho a combinação do lenço acetinado roçando minha face lívida, leve, um tanto cansada, mas suspeita por ignorar o amargo da sua frigidez emocional. Eu me viro nos meus in(versos) e proclamo luta e ordem cada um ao seu tempo certo.

-Simone Resende-
Sempre me perguntam o que significa escrever para mim...
Pois bem, sem muito o que pensar, respondo:
-Escrever para mim, é a sílaba VER da parte final do escre(ver). É isso, ver com o coração e registrar com às mãos; os sonhos, sentimentos, emoções, bestagens que por acaso viram canções nas leituras de muitos ‘alguéns’ ...
Eu mesma, já me embalei em muitas melodias descritas por ai e isso, ah, não tem preço, só dança interior, tudo se faz bossa quando os olhos cintilam fragmentos de alguém que encaixa direitinho dentro do seu momento.
Escrevo para transbordar o sufoco que a poesia aperta peito e lacera coração, quando tudo parece ser contra diante um mundo cada vez mais fosco e entre o lusco fusco do tédio, faço carnaval de letras e pulo feito criança ‘entrelinhas’ e versos.

-Simone Resende-
O dia é uma caixa de surpresas e eu desejo as mais sutis,
que chegam mansas e permanecem.
Estou precisando de menos explosões súbitas, afinal, tão subitamente chegam os acontecimentos, tão mais rápido se vão.
Quero constâncias de surpresas, para dar tempo de encaixá-las
nos meus abraços!

-Simone Resende-

sábado, 12 de abril de 2014


DOCE FIM DE SEMANA "QUERIDEZAS"!

O bom do fim de semana que ele tem cheiro de início, não que segunda-feira seja simpática para ninguém, mas pense de forma diferente, afinal, a semana começa no domingo, assim dá menos preguiça e não sofremos antecipado pelo sol que vai raiar só depois de amanhã...
Esse 'fim' termina nos PRESENTEando o re(começo) de esperanças, de mais dias para viver e encaixar as coisas boas que o ontem não permitiu por um motivo ou outro.
Nem tudo que começa com fim é de fato um fim e têm vezes que o que inicia-se com fim, era para ser assim, para nosso próprio bem, mas enfim...
Carreguemos a alegria dos momentos, alegrando o hoje, agora, e exatamente agora, é hora de fazer acontecer e que o dia seja a tola sensação de cócegas, trazendo risos e surpresas, àquelas boas, bem inesperadas, como um abraço de alguém que não vemos há tempos e dentro desses mesmos anos, desejamos esses braços entrelaçados!

-Simone Resende-

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Ah, visita gostosa, abraço que demora, prestigiando minha obra, coisa de primo "gente boa", gratidão!
E (Guilherme) levou 'MEUS DEIXADOS' para se entrelaçarem aos dele! 


Maria Carmem, DOCE LEITORA, lá de Santa Catarina entrelaçando seus 'Deixados aos meus'! 


E quando a gente pensa em desistir, chega o sopro de Deus fazendo-nos refletir o quão fácil é acreditar Nele e abstrair os possíveis...
Vale olharmos mais para dentro e jogar o desnecessário fora, vale sermos mais fortes quando o choro embarga o riso e vale ajoelhar quando tudo parece ser um contra sem boas novas; pois sendo a fé nossa "capa", revestindo-nos do apoio necessário, nossa mente voa para o abraço do Pai, o corpo resisti as trovoadas, que com certeza, só acontecem para nos fortalecer!

-Simone Resende-
 
Enquanto restabeleço a garra do corpo, meu coração cicatriza o interior e Deus, permite flores novamente pelo caminho.

-Simone Resende-

Quantas vezes me sinto inerte, pequena, explodindo sensações, diante a amargura de alguns acontecimentos.
Sentimentos e sentidos à flor da pele...
Tão contraditória, acredito na força do pensamento e me atiro no choro e na crença de um milagre, na absolvição dos meus erros e na chave dos meus cadeados.
No instante em que a fé é esteio, me seguro à pausa da oração, tropeço de volta no aperto do peito e soluço caída, dentro de mim mesma.
Com pressa, me penduro à esperança e do verde que ela reluz, sigo luz nos olhos, não permitindo mais às cegueiras momentâneas, não aceitando mais os farrapos que o medo e a dor me oferecem.
E assim vou me reinventando e fazendo dentro de mim, um lugar melhor pra eu viver!

-Simone Resende-
 


Em mim há pontes que atravessam rios
que desembocam mares
que afogam os males
que submergem amores
que renascem “nascentes”
à deriva do sol poente!

Em mim há
borboletas no estômago,
que sobrevoam
à procura de um pouso
sempre tranquilo,
constante nas delicadezas
que fazem morada
nos versos do meu ser!

-Simone Resende-
 


"Amor não dá em árvore, mas finca raiz como tal".
-Simone Resende-













A gente só abre espaço para julgamento quando julgamos e no entanto, hoje, o juízo final já é depravado na língua. Não espera nem o doce descer goela abaixo e já cospe marimbondo, já joga sal em sapo desnorteado, fora da lagoa.
Cuidar do problema do outro é fácil quando a própria vida é um marasmo de insanidades, sendo assim, doido que é doido, deveria enfiar suas mediocridades dentro do bolso e evitar a maluquice alheia, pode dar congestionamento na memória e crucificar muitas bocas em vão.

-Simone Resende-

Na pressa, perante a chuva que aprontava,
colhi a primeira rosa que vi.
Mas o amor que nela depositei,
é maior que a beleza.
Ela representa o que hoje
desejo assentar em você;
fragrância pura, colhida
do jardim da amizade verdadeira.
Pegue-a, ela veio com o vento
e será plantada na brisa do
meu carinho!

-Simone Resende-