quinta-feira, 10 de abril de 2014


Quantas vezes me sinto inerte, pequena, explodindo sensações, diante a amargura de alguns acontecimentos.
Sentimentos e sentidos à flor da pele...
Tão contraditória, acredito na força do pensamento e me atiro no choro e na crença de um milagre, na absolvição dos meus erros e na chave dos meus cadeados.
No instante em que a fé é esteio, me seguro à pausa da oração, tropeço de volta no aperto do peito e soluço caída, dentro de mim mesma.
Com pressa, me penduro à esperança e do verde que ela reluz, sigo luz nos olhos, não permitindo mais às cegueiras momentâneas, não aceitando mais os farrapos que o medo e a dor me oferecem.
E assim vou me reinventando e fazendo dentro de mim, um lugar melhor pra eu viver!

-Simone Resende-
 

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