sexta-feira, 4 de julho de 2014


Não costumo mais me arriscar com aquilo ou aquele que guarda o rosto entre o sol e a peneira. Peguei trauma do desconhecido e tem coisas e pessoas que se mascaram perfeitamente. 
Chega sim meu bem, mas chega leve e transparente, já tenho tumultos demais em preto e branco. Já me descoloriram demais e muitos até (quase) conseguiram me encardir. Até o dia que eu decidi mudar e virar o jogo de pernas pro ar e ditar uma regrinha básica:
Só entra quem tem verdade escorrendo nos olhos e isso eu sei como dois mais dois são quatro que anda difícil, mas aprendi as facetas dos profetas de plantão e que salpicam confetes demais. Acreditem, muito desfecho no início, pouco enredo e um fim logo à vista.
Começar devagar tem mais chances de permanência, o tempo mostra tudo, até rostinho bonito desmanchando em falsas maquiagens.
Isso eu aprendi e passo adiante, anota aí...

- Simone Resende -

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