sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Ultimamente, tenho alimentado a interpretação do amor e nessa tentativa de concepções, tenho a audácia em sentir que amar, é estado de graça, cócegas, inverno no estômago, verão no corpo, outono nos demais sentimentos e primavera intensa na barra da minha saia, que roda e venta romance no coração, que guerreiro, luta contra, mas cai exatamente em contradição...
Se atira inteiro no (des)entendimento do verbo amar...
Sendo assim, amor, mora nas entrelinhas do peito, da pulsação que enfim, tem morada permanente, ainda que a gente diga não com a boca, que des(contente) faz um sorriso largo que descreve que amor, explica-se pouco, entende apenas pelos gestos, opa, a descoberta que ele já exaurido em amar, é mudo e o seu silêncio é o que há de mais belo no mundo!

Simone Resende

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