sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A pausa do dia
está no intervalo
da noite, que chega,
entra e invade os
olhos de sonhos e
adormecem os sentidos
em contido declínio
das pálpebras, que
caem com o cintilar
da estrela de uma prece.

Agradeço por
mais um dia então,
e deleito-me na paz,
até o reencontro do orvalho matinal
que descasca o ilusório e coloca-me
para viver à maestria de mais um
azul flamejante no céu...

Simone Resende

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