Não vem com esse negócio
de retribuição de carinho,
de "fazer média",
de encapelar voz por pouco,
em fingir que gosta de
minhas coisas e atributos,
já que eu lhe fiz alguma coisa...
É assim que funciona:
Quando eu faço,
ninguém pediu,
sequer mandou,
quando eu faço,
eu fiz e com gosto,
realmente eu sigo
religiosamente meus
gostos e vontades,
meu carinho tem amor-próprio,
ele segue o instinto do coração,
não vai achando que
tenho boas maneiras e
saio oferecendo flores
ao primeiro que me oferta
uma palavra de apreço, não,
vou-te decepcionar...
Chega em mim,
mas chega livre,
sem amarras,
sem obrigações,
sem a gastura de
comprometimento.
E eu lá sei,
o que outrem tem
nessa mente "pequena"?
Não me arrisco,
prefiro atirar-me
em mim mesma,
que seja de
cabeça para baixo!
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