Confira minha obra publicada no Clube de Autores em

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Têm pessoas que são dispersas demais...
Não nego, incomoda esse jeito de ser, agir...
Mas sei bem o quanto desprendo-me dos vínculos aqui e fujo para o meu mundo de cá, sozinha, sem tumultos, sem intervenções...
Mas sinceramente, quem demora demais, pode ou não voltar, fazer tanta falta e ser substituído ou até mesmo esquecido pela mesma linha que uniu.
A gente precisa saber dosar nossa solidão, nossos raciocínios, nossas culpas, nossos medos e nossas desintegrações...
Afinal de contas, uma mão sempre lava à outra e muitas vezes à outra estar ocupada pode ser indício de egoísmo.
Por isso, cada dia que passa meu mundo divide-se em partes quase iguais...
Aqui, tenho você...
Lá, tenho a mim...
E aqui, se você precisar, saio correndo de lá e venho levar-te para o meu “lar” ou ficar cá, até seu mundo estruturar...
Simone Resende

Salto de paraquedas todos os dias...
No decorrer da falta ou a demasia
de maresia dos acontecimentos.
Simplesmente me atiro de um penhasco
de pensamentos qualquer
e faço colorido no céu de muitos julgamentos por ai...
Simone Resende

Tem gente demais sofisticando a delicadeza simplicidade.

_Simone Resende_

Não vem com esse negócio

de retribuição de carinho,

de "fazer média",

de encapelar voz por pouco,

em fingir que gosta de

minhas coisas e atributos,

já que eu lhe fiz alguma coisa...

É assim que funciona:

Quando eu faço,

ninguém pediu,

sequer mandou,

quando eu faço,

eu fiz e com gosto,

realmente eu sigo

religiosamente meus

gostos e vontades,

meu carinho tem amor-próprio,

ele segue o instinto do coração,

não vai achando que

tenho boas maneiras e

saio oferecendo flores

ao primeiro que me oferta

uma palavra de apreço, não,

vou-te decepcionar...

Chega em mim,

mas chega livre,

sem amarras,

sem obrigações,

sem a gastura de

comprometimento.

E eu lá sei,

o que outrem tem

nessa mente "pequena"?

Não me arrisco,

prefiro atirar-me

em mim mesma,

que seja de

cabeça para baixo!

Simone Resende

"Dispensando a correria do dia e ab(sorvendo) a
brisa da "meninice" que mora em mim, 
que ocupam minhas divisórias avulsas e 
aclama balé na leveza dos meus passos. 
Um dia de cada vez...
Cada hora em partes bem repartidas,
pois já carreguei pressa em demasia.
Tenho premência em ficar assim, alimentando serenidade
e respirando a poesia que transcende em mim!"
Simone Resende